quinta-feira, fevereiro 28, 2008

Ah pois é!

Pena que o Ministro da Agricultura só se lembre destas contas para acusar os empresários da panificação de especulação!!!
No que toca aos combustiveis, e porque os impostos se reflectem percentualmente no seu preço, já não interessa para nada.
Como diria o outro: e o burro sou eu???



Esta imagem foi roubada algures, já não me lembro onde...

domingo, fevereiro 24, 2008

segunda-feira, fevereiro 11, 2008

Orgulhozzzamente Nozzz

sexta-feira, fevereiro 08, 2008

Oh Guimarães, teu progresso e tua vida...

Com estes dois representantes de trabalhadores e empregadores, o titulo que se impunha à noticia seria:

"SÓ 54 empresas faliram em Guimarães em 2007? Estranho..."

Com a pujança destes dois e suas agremiações, admira-me que não tenham falido bem mais!!!
Fossem todos afinar pela diapasão deles, e onde nós estariamos...

quinta-feira, fevereiro 07, 2008

Um Continente permanentemente à cabeçada!

Vejo imagens do Quénia e de Moçambique e chego a duas conclusões:

-Ou se mudam as fronteiras políticas dos países, para fronteiras tribais;

-Ou se acaba de uma vez por todas com a hipocrisia de querer impor um sistema (Democracia) em países onde ninguém respeita as autoridades, a lei e os outros.

A primeira , assenta numa teoria, que grande parte dos problemas de África tem a sua génese na divisão dos países feita pela política de terra desbravada do colonizador. Vivem na maior parte dos países africanos, duas, três, quatro ou mais tribos, que histórica e culturalmente são inimigas, pelo que, quando há algum desaguisado politico, todos o ódios de estimação camuflados ao longo do anos vêem ao de cima em questões de segundos, partindo-se imediatamente para a guerrilha urbana, que mais não é do que a versão moderna dos conflitos na selva pela conquista de espaço dos seus ancestrais. Divida-se os países em tribos e metade dos problemas desaparecem!

A segunda opção assenta na minha vivencia própria. Em países onde não há respeito pelas autoridades, em que a lei não passa das estantes, em que o vizinho da noite para o dia passa a inimigo, onde não há cultura cívica, não há educação e não se respeitam os idosos e as crianças, não existem condições para se implementar um sistema democrático à imagem dos que se vivem na Europa. A única solução, nestes casos, nem será uma democracia dissimulada, será mesmo uma ditadura e musculada!

domingo, fevereiro 03, 2008

BASTA DE VIOLÊNCIA POLICIAL!

Estou a chegar agora mesmo do jogo, que há pouco terminou, entre o Vitória e o Leixões.
Ganhámos, mas nem isso me consegue animar.

Acho que é altura de se fazer algo. Já chega de assistirmos impávidos e serenos a estes abusos por parte de quem tem por obrigação zelar pela nossa segurança.

Hoje foi na bancada poente do Estádio D. Afonso Henriques, sem motivos que o justificasse, a polícia de choque - ou se não era, pelo menos, estava armada como tal, à Robocop - carrega sobre associados do Vitória, gerando imediatamente uma onde de protesto.

Na semana passada, no jogo contra o Benfica, quando era necessário intervir, assistiram.
Hoje esta gente - que deve vir de Braga, tal é o ódio que nos têm - que nem respeito merece, porque não nos respeita, tinha uma imensa vontade de correr à bastonada vitorianos.

Tanto assim foi que, frente à bancada Topo Norte, outros robocops, perante um aglomerado de vitorianos que esperavam a saída dos leixonenses, diziam, alto e bom som e com "ar de fome", vamos limpar esta merda toda!

Pela parte que me toca, vou escrever sobre este assunto e apelo a quem possa e queira fazê-lo também. Não me calarei.

Acredito que se mais vozes se juntarem, talvez venhamos a ser tratados como adeptos de futebol. Nós não somos animais. E queremos apenas que a polícia que para cá seja destacada, não seja a cambada de animais que tem vindo.

quarta-feira, janeiro 30, 2008

Do plágio...

Já não há respeito. Plagiar assim o nome do nosso blogue. Onde já se viu plágio!?!?!
Exijo pedido de desculpas formal em tarja de igual medida, colocada na mesma bancada, aquando do próximo jogo.



foto pontapé na lógica
(p.s.: Pedro Varela, como é lógico, estou na brincadeira)

quinta-feira, janeiro 24, 2008

Não sei de onde tirei isto, mas parece-me bem, estou preocupado convosco......


Sexo freqüente rejuvenesce e pode reduzir risco de infarto (infarto sim, isto é brasilêro....)

Homens de meia-idade podem ter sexo com a freqüência que quiserem sem aumentar o risco de sofrerem um derrame, afirma uma pesquisa que demorou 20 anos para ser concluída.

O estudo da Universidade de Bristol, na Grã-Bretanha, durou 20 anos e foi realizado com mais de 3.000 homens de 45 a 59 anos.

O resultado da pesquisa mostra que sexo mais freqüente pode reduzir o risco de infartos fatais. De acordo com as conclusões do estudo, a morte súbita causada por problemas de coração é mais comum entre homens que afirmam ter níveis baixos ou moderados de atividade sexual.

Segundo Eoin Redahan, diretor da Stroke Association (Associação de Estudo de Derrames), que patrocinou a pesquisa, derrames acontecem normalmente à noite ou pela manhã. "Como a atividade sexual é normalmente maior nestes períodos, algumas pessoas concluíram que existia uma ligação entre praticar sexo e sofrer derrames. O estudo mostra que não há", afirma Redahan.

Na opinião de Ian Banks, presidente do Fórum Britânico para a Saúde Masculina, "se os homens fizerem exercícios regularmente e tiverem sexo também com regularidade, apesar do fato de que a pressão arterial sobe durante ambas as atividades, a pressão basal (metabolismo básico) vai ser reduzida". Dos homens estudados, um em cada cinco tinha relações sexuais menos de uma vez por mês e um em cada quatro afirmou que mantinha relações pelo menos duas vezes por semana. Durante o estudo, 65 participantes morreram, sendo que 26 sofreram derrames. Apesar de os homens que tinham vida sexual menos intensa terem suas chances de sofrer derrames um pouco reduzidas, a diferença não foi suficiente para comprovar que os que tinham uma vida sexual mais intensa pudessem estar correndo um risco maior.

Uma pesquisa feita por um psicólogo escocês diz que o sexo vigoroso e frequente pode deixar as pessoas sete anos mais novas na aparência. O psicólogo David Weeks e o escritor de artigos científicos Jamie James entrevistaram 95 pessoas que parecem mais jovens do que são. Eles sustentam que o sexo é um fator muito importante na aparência de juventude dessas pessoas. "Tanto quanto qualquer outra atividade física, o sexo é parte importante da vida dessas pessoas desde o final da adolescência até o final da vida deles", colncluíram os pesquisadoes. Sexo frenético pode reduzir o tecido gorduroso e liberar endomorfina, que são analgésicos naturais e reduzem a ansiedade.

O doutor Weeks diz que os casais que fazem sexo pelo menos três vezes por semana parecem até 10 anos mais novos do que a média das pessoas, que faz sexo duas vezes por semana. Ele diz que a responsabilidade dos fatores genéticos na aparência de juventude é de 25%. Segundo o doutor Weeks, a importância do comportamento das pessoas é três vezes mais importante.

sábado, janeiro 19, 2008

Estamos entregues à bicharada

Hoje sou a favor da Interrupção Voluntária da Gravidez.

Podia ser que este anormal não tivesse nascido, se a sua bisavó ou a sua avó soubessem que, ao parir a mãezinha do ministro, podíamos ter de vir a aturar isto.

Ainda cá está ou já saiu?

http://www.ordemfarmaceuticos.pt/ordemfarmaFiles/images/ofImageS1_1813.jpg

As urgências do Hospital da Anadia fecharam por ordem do ministro da Saúde. Ontem morreu um bébé de 2 meses à porta dessas mesmas urgências (fechadas). A sua excelência, o senhor ministro da Saúde, risonho e dirigindo-se a um jornalista, não lhe ocorreu outro comentário que não um: “Se as suas avozinhas ou bisavós não tivessem morrido, ainda hoje eram vivas, certamente“.

Já se demitiu? Não. Já foi demitido? Não. De quem é a culpa? Nossa. Foi este mesmo ministro que, em Julho passado, aconselhou que os medicamentos fora de prazo fossem entregues a “pobres”, como forma de evitar o desperdício.

E assim vai a Saúde em Portugal: de gargalhar em gargalhar, até ao estertor final, à porta de uma urgência fechada…



via blogue Atlântico

sexta-feira, janeiro 18, 2008

As minhas aventuras publicáveis

Pitoresco ou terceiro-mundista?


Nestes dias em que a nossa (portuguesa) confiança já os teve melhores, e em que “é bem” dizer mal do que é nosso, de preferência minimizando-nos enquanto povo por comparação com outros, por vezes é necessário sair da Pátria para que a consideremos um pouco mais.

Recorrentemente usa-se agora a torto e a direito a expressão de que o nacionalismo / patriotismo se cura viajando. Se, para servir alguns interesses a expressão não é mentira, o contrário é tão ou mais válido.

Se não, atentem.

Itália, no que diz respeito à minha actividade profissional, ainda é o País com as principais feiras internacionais. Uma delas, já a caminho da sua 70ª edição, realiza-se bem no norte de Itália, nas margens do Lago di Garda, em Riva del Garda.

Esta região fica a quase 200 kms de Milão, principal aeroporto que serve a zona, já bem perto da Suiça e Áustria.

Costumo dizer, meio a brincar meio a sério, que é mais ou menos como se a antiga feira do sector do calçado português, a MOCAP, se realizasse em Trás-os-Montes.

Os visitantes estrangeiros aterravam em Pedras Rubras – aquele aeroporto que tem o animador nome de um homem que morreu de acidente de avião – e ou alugavam carro ou então eram metidos em autocarros, não em direcção a Matosinhos, mas sim com destino a Vinhais. E tinham de ir felizes da vida, agradecendo muito porque lhes estávamos a proporcionar o usufruto de uma paisagem agradável.

Chegados ao destino, o recinto da feira propriamente dito, não é um. Há um principal, maior que os outros. Mas para além desse, entre o Palácio de Congressos e o Casino do Arco, o recinto afinal, é uma boa meia dúzia. Todos eles oficiais. Que distam seguramente mais de dez quilómetros entre eles. Fora os expositores que não expõem na feira, mas sim em hotéis nas redondezas. Confusos? Agora imaginem lá…

Para não baralhar mais, imaginemos então que o recinto principal é uma labiríntica estrutura P3+1 (três pisos mais um, em que o mais um é o parque de estacionamento do último piso com uma tenda cheia de expositores do Bangladesh, Paquistão, Sri Lanka), com quatro pavilhões por piso.

À esquerda de quem entra ainda há uma tenda onde está uma dezena de expositores portugueses. Para usar um eufemismo, vou apenas dizer que as condições são fraquinhas…

Lá como cá, estava a chover. E bem. Normalmente chuva em Janeiro, para quem está no ramo do comércio a retalho de calçado, é uma bênção. Lá vão sair mais umas botitas, é a primeira reacção do sapateiro. E foi. Mas só até chegar ao parque de estacionamento pago. Nada contra o parque ser pago. O que me causou espécie, foi mesmo os parques serem em terra. Ou melhor, terem sido em terra, no Verão. Agora são lameiros. Se fosse cá, caía o Carmo e a Trindade e ainda levávamos com uma data de terceiro-mundistas.

Lá não. Como é em Itália, a chafurdice tem muito estilo e é pitoresca. Faz-me lembrar uma história que uma professora minha, no Liceu, contou e que girava em torno da falta de beleza das mulheres. Havia uma mulher pobre e pouco bonita, que era feia. Uma ainda menos bonita, mas rica, já era exótica.

Era ver os normalmente super exigentes alemães a comer sanduíches, que não vinham embaladas individualmente, equilibrando a lata de bebida na outra mão, encostados ás paredes, porque mesas, nem vê-las… E eles felizes.

E os ingleses, visceralmente picuinhas, calcorreando estreitos corredores entre stands onde os expositores chineses comiam com as caras enfiadas nas tigelas de massa e arroz… E eles felizes.

Um caso de dois pesos e duas medidas.

O que é certo é que a “nossa” MOCAP, definhou, até morrer no edifício da Alfândega do Porto, numa feira onde havia mais expositores que clientes, depois de ter passado por recintos de feiras com excelentes – à altura – condições, como era o caso do Palácio de Cristal, do Europarque e, claro está, da Exponor.

Lá não. Andam felizes. Se aquela feira fosse cá, já uma ASAE qualquer a tinha fechado.

E o pior é que, mesmo que não se queira, lá se tem de ir. Ainda que não feliz.


Coisas que se aprendem no estrangeiro


Aprendi agora, em Itália, algo da História de Portugal que desconhecia por completo. Há coisas que só mesmo lá fora, num sítio onde as criancinhas desde novas são tão inteligentes que até falam italiano, se pode ficar a saber.

A meio de uma daquelas conversas estúpidas de bar do hotel, entre bebidas de fim de noite, e notando que o barman parecia querer que comunicássemos em inglês, idioma que domino algo melhor do que o faz o nosso Primeiro – ainda que não tenha feito a cadeira de inglês técnico na Independente – o barman, lapidarmente e após constatar que os portugueses, regra geral, até se desenrascam bem no inglês, vai buscar a explicação para esse “jeito” ao facto de termos sido uma colónia inglesa. Ora toma.

Enquanto o meu irmão lhe tentava explicar que talvez ele se tivesse baralhado, e confundido o Tratado de Methuen com colonização e que do Reino Unido nós só éramos aliados e que, volta e meia, lhes ganhávamos em jogos épicos de futebol, ele contrapunha com o livro de História que tinha estudado na escola. E que tinha a certeza absoluta. E que até os ingleses são os turistas que vêm em maior número para Portugal, logo, fomos colónia.

Apetece dizer, parafraseando Scolari: E o burro sou eu?


(publicado no Notícias de Guimarães em 18-01-2008)

Sinto-me desconfiado...

Pior que o Verão Quente de 75 é o Inverno Gelado dos reforços de 2006!!!

Sinto-me confiante...

Pior que o Onze de Setembro, só o onze do benfica!

quarta-feira, janeiro 16, 2008

As minhas aventuras são piores que as tuas...(*)

Mas aqui, por momentos, tive medo. Cheguei a sentir-me protagonista de um episódio dessa saudosa série contemporânea do Knight Rider. Ainda me saía o BA, com os seus colares e anéis na rifa.

Afinal não. Fui ver: era só um "discreto" alemão...


(*) as publicáveis, pelo menos.

segunda-feira, janeiro 14, 2008

After all, we’re alive!!! - Considerações filosóficas (ou não) sobre uma noite vimaranense

Confesso que várias vezes me queixei da falta de oferta nocturna de qualidade em Guimarães, e reconheço agora, que a maioria das vezes falava sem razão.
Sexta-feira, 20.00h, saí em direcção ao Centro Histórico, e lambuzei-me com uma francesinha num restaurante em plena Travessa da Tulha, onde para gáudio dos que me acompanhavam, não se podia fumar! Saí de lá com um tremendo cheiro a fritos, porque o dono do dito tasco se recusa a pôr um extractor de fumos. Ainda bem, pensei eu! Pelo menos a minha roupa não cheira a tabaco!
Aligeirados no passo, só possível porque todos nos privamos de fumar passivamente, dirigimo-nos ao renovado São Mamede, para ver Clã. Tremendo concerto!
Bestial Manuela Azevedo, brutal quinteto de acompanhantes! A, já não tão jovem interprete, deu show de bola, usou os seus melhores trunfos (voz, simpatia e expressão corporal) para contagiar o publico, não se privando de conversar com este ou aquele, respondendo aos desafios, justificando isto, brincando com aquilo, intervalando com o extenso e fantástico repertório que o grupo já produziu. Um ambiente intimista só possível em salas assim. Os músicos do melhor que o nosso país “pariu” até agora. Vi o concerto em pé na plateia numa sala bem composta, sem estar cheia. Chovia no palco, mas até isso deu a sua graça a um concerto memorável! A acústica pareceu-me irrepreensível.
Fora da sala, mas ainda dentro do São Mamede, vi uma recuperação do espaço bem conseguida, com bom gosto, boa musica, caras bonitas e por ali fiquei até fechar, tentando justificar a um amigo a minha absurda teoria: considerar o Alan como um dos melhores jogadores do Vitória, não significa ser um teórico da bola! Não consegui, e rumei derreado pelo peso das evidências, ao Pandemónio. Chegado a este baluarte da noite vimaranense, comecei por constatar que o incremento de carreiras nocturnas da Arriva dos arrabaldes para o centro, é inversamente proporcional, à qualidade do ambiente dos espaços nocturnos. Aqui não atingiria o pico registado mais à frente na noite, mas mesmo assim notava-se já, e para meu gáudio pessoal, que a rede de transportes públicos funciona e bem na nossa cidade Berço. Registei com agrado, que tendo o responsável optado pela não discriminação de ninguém, o piso da placa azul registava uma afluência na razão de 40 para 4 (literalmente) em relação ao do dístico vermelho. Os saudáveis já deviam estar fartos do cheiro a fritos na roupa.

Entretanto, e com a minha cama a exercer sobre mim aquela força que só dois pólos iguais de um íman produzem, rumei a Azurém, àquele que é o mais exótico bar da Velha Europa Civilizada. Confesso que, como estava um bocado engripado, receei que o choque térmico da mudança de latitude pudesse ter efeitos nefastos na minha debilitada saúde, mas qual quê? Rejuvenesci! A entrada, decorada com um papel de parede com ilustrações de cachorros quentes decepcionou-me um bocado. Pensava que me iria reencontrar com o cheiro a fritos, mas nem vê-los (ou cheira-lo neste caso). O espaço e as pessoas transpiram (literalmente) uma mistura de Baywatch, Caribe, Nordeste Brasileiro e Ilha de Luanda! A decoração é brilhante, não faltando palmeiras, cadeiras de life-guards, tubarões, pranchas de surf, barcos, abacaxis e outras frutas tropicais, e até, pasme-se, colares coloridos para os clientes, num gesto de integração dos pouco viajados por essas latitudes, que registei com especial agrado. A música alterna entre o forró, samba, kuduro, kizomba, zuke e 80/90’s com uma ginástica genial do DJ no alinhamento perfeito de tão diferentes géneros musicais. O staff irrepreensivelmente vestido para tais temperaturas é de uma simpatia anormal, não hesitando em interagir com os clientes, saltando para cima dos balcões e gingando umas fantásticas coreografias, que aos poucos, os clientes iam digerindo até entrar tudo numa espécie de delírio colectivo, num ulular perfeito que corria toda a pista de dança. Vi, com a típica relutância que os portugueses têm a estas inovações, a introdução do conceito de casas-de-banho mistas. A menina que vi entrar no espaço anteriormente dedicado ao sexo masculino, também devia estar relutante, porque ia acompanhada por um quase desnudo e musculoso bar-man. Inclusive, até aquela parte mais privada (onde residem os tronos de porcelana) ele a acompanhou, talvez para lhe segurar no copo enquanto a menina satisfazia as suas necessidades. Gente boa e prestável esta que vem dos trópicos. Pareceu-me despropositada a imposição muito brasileira do anti-topless. Notava-se que as bar-maids, apesar das suas já reduzidíssimas roupas, tirariam de bom grado a parte de cima do bikini, que aquilo são temperaturas desumanas para trabalhar. Se quiserem eu assino a petição! Pareceu-me também que, a, como é conhecida de todos, “parte de cima do século”, estar fechada ao público é um desgoverno de espaço. Deixo a minha sugestão. Faziam lá uns quartitos para a malta descansar uma meia-hora de tamanha diversão, podendo até ser oferecido o serviço de contadores/as de histórias, prestado pelo staff, desde que para tal fossem instruídos! Se adoptarem a minha ideia, eu rejeito os royalties a que tenho direito!
E assim terminou uma inesquecível noite no Berço, não sem antes degustar um cachorro n’ Os Vitorianos, que trazia um ingrediente a saber a ranço, que até hoje não consigo precisar qual era, no meio daquela amálgama de iguarias!
Viva Guimarães e a sua diversidade nocturna!

sexta-feira, janeiro 11, 2008

Que será dos nossos putos.....mais uma!!!

Hoje, ao levar o meu filho Francisco à escola, momento em que temos conversas do mais profundo que há, e onde vou aprendendo alguma coisa, entre considerações mais ou menos espantosas como: Pai, como é Deus?, o que obviamente me perturba e me reduz à condição se simples e ignaro mortal, também me vai dando algumas novidades do impeto reformista dos nossos dias, vai dai, saiu-se com esta: Pai. Sabias que vai acabar o giz?

Ao que parece é por causa do pó, pó de giz, bem entendido. Mais uma das nossas memórias de estimação que vai co c********, possivelmente devido à histeria dos burocratas relativamente à saúde.
Vão substituir os velhos quadros de lousa e giz, por quadros brancos com marcadores (espero que com tinta biológica e anti-tóxica).
F****, c*******, p*** que p****!!!!!!

Vê se bem que é Sexta-Feira e está de chuva.

Abraços

quinta-feira, janeiro 10, 2008

Aberto da Austrália tem cabeças-de-chave definidos

Aberto da Austrália tem cabeças-de-chave definidos
Reuters

Cabeça-de-chave três, Novak Djokovic brinca durante treino




Aberto da Austrália, ainda estou como o outro, agora cabeça-de-chave.........

Haverá acordo ortográfico que resista a isto?

Ó ValhameDEUS.........

O mundo é um sítio estranho...(2)

Hoje apanhei um susto. E dos grandes. E logo de manhã. Ainda desejei que estivesse a dormir e aquilo não fosse mais que um pesadelo.
Não aconselho a ninguém, ao acordar, ver a Júlia Pinheiro, de pijama azul e espada em riste. Para verem que não estou a exagerar, aqui vai a prova:



E isto em Azurém. Muito estranho...

O mundo é um sítio estranho...

Lisboa-Dacar
Peru quer associar-se ao Chile na organização da prova



O que virá a seguir?

Equipas israelitas nas competições da UEFA? Um Rock In Rio em Lisboa ou Madrid? Um La Movida Beach numa casa antiga de pedra em Azurém?

Anda tudo louco...

quarta-feira, janeiro 09, 2008

Quando será proibido proibir?


Só me pergunto como é que se consegue "conduzir" a 30 km/h.
Acredito que a probabilidade de haver acidentes aumente, tal é a atenção que requer a difícil tarefa de conduzir à vertiginosa e estonteante velocidade de 30 km/h.

Mais vale proibir o trânsito automóvel, do que obrigar a que, nos centros urbanos, se conduza desde que não se ultrapasse os trinta.

Mesmo que haja uma tolerância de 10 %, acima de 33 km/h já somos prevaricadores.

Vão brincar aos países nórdicos para o raio que vos parta. O que é demais é erro, meus amigos.

O António estava inspirado!

Vale a pena ler aqui!

Recordar é viver...

Fugiu-lhe a boca para a verdade.

domingo, janeiro 06, 2008

Ainda o tabaco... Temos de fazer alguma coisa

Estou mais ou menos furioso, só agora me apercebi na totalidade do impacto que esta lei discriminatória, injusta e completamente hipócrita e fascista tem nos "desgraçados" que, como eu fumam, e pagam com o seu vicio algumas das sinecuras dos privilegiados do regime.
O tabaco é um produto de venda livre e legal em Portugal, o tabaco rende largos milhões aos cofres do Estado, a liberdade comercial e individual é completamente aniquilada com esta lei estúpida e inconsequente.
É degradante ver bandos de "marginais" como eu a fumar à porta dos estabelecimentos, a serem obviamente apontados e rotulados, por consumir uma substancia que tem sido sempre social e económicamente aceite desde há séculos.
É tradição fumar e deixar fumar, desde que se respeite quem não o queira fazer.
Se querem impor areas livres de tabaco deixem a escolha a quem o queira fazer, defendam os direitos de quem não quer fumar, mas não ostracizem e reduzam à expressão mais baixa aqueles que o fazem de sua livre e espontanea vontade.

Tenho assistido à impotencia de muitos comerciantes e industriais de hotelaria que, claramente por defeito da lei, não sabem que tipo de "extracção" tem de instalar nos seus estabelecimentos para que os seus clientes possam fumar.

Era muito mais simples e transparente, pelo menos no que diz respeito a bares, discotecas e restaurantes deixar à escolha do proprietário se quer ou não ter "criminosos" dentro de portas.

Olhem para Espanha como exemplo, vejam a Irlanda e a quebra de vendas do sector da restauração e bebidas resultante da aplicação cega da lei.
Olhem ara Portugal como o País que é, para as pessoas que somos, não nos tentem transformar em Suiços ou nórdicos, respeitem-nos.
Eu não gosto de panascas, mas não os proibo, simplesmente não frequento os sitios onde eles páram. Com os fumadores pode-se ser igual, se não se fuma, não se vá onde se fuma.
É uma questão de escolha, e a Democracia pressupõe termos direito de escolha.

Eu não votei em ninguém para decidir dos meus vicios, dos meus vicios legais, entenda-se.

É tempo de agir, se não nos resta muito, é pelo menos tempo de incomodar esses inteligentes que sentados dentro dos seus bem equipados gabinetes se entretém a cozinhar iniciativas legislativas destinadas a incomodar o simples cidadão.

Se não querem fumadores, proibam a venda, ilegalizem o tabaco, não ganhem dinheiro com ele.
Estou revoltado e peço aqui, e vou-me dedicar a uma de duas iniciativas.

Uma petição para que esta lei seja revogada e substituida por uma mais justa e democrática, uma acção popular contra o Estado, algo pelo menos que nos una, a todos os que não gostam de ser tratados como judeus os tempos do Nazismo, só nos falta termos de colar uma estrela de David no peito e tatuarem-nos um numero de série no antebraço.

Sinto-me violentado no meu livre arbitrio, e acho que não é tempo de nos calarmos.
A cáfila reinante acha que o Povo é manso, para mim mansos são os bois.

estamos a ser empurrados lentamente para um totalitarismo moralista e bacoco, onde tudo e todos tem de ser politica e socialmente correctos segundo o modelo dos nossos "lideres".

Porque hoje é o tabaco, amanhã o café, depois as gorduras saturadas, os produtos regionais, o alcóol, a carne de porco, o sexo para fins recreativos, enfim, do que eles se lembrarem.
Muito perto e a seguir está a proibição de escrever coisas como esta.


O corpo é meu, a vida é minha, o tabaco é um produto aceite desde sempre pelos povos, é um produto tradicional.
Não sou a favor do tabaco, sou a favor do livre arbitrio, da liberdade de escolha e da viabilidade económica de muitos estabelecimentos, que vivendo já com dificuldades vão de certezaver o seu movimento afectado.

Amigos, fumadores ou não, é hora de fazer alguma coisa. Estamos cada vez mais nas mãos de burocratas e gente que cada vez mais se afasta da realidade das pessoas.

Pode ser a gota de água que me faça emigrar de vez!!!

Digam qualquer coisa, que para ser tratado como um criminoso, é suposto cometer primeiro um crime, e eu francamente estou quase.......

Não sou orgulhosamente fumador, mas gostava de continuar a ser orgulhosamente Português!

Abraços!!!

sábado, janeiro 05, 2008

Vai lá, vai... até o Barack Obama.

Dizem os Malucos do Riso e agora a Hillary Clinton.

sexta-feira, janeiro 04, 2008

Permitido Fumar - Endereços

Numa de combate ao fascismo de esquerda que está a amordaçar os já de si entorpecidos meus queridos concidadãos, e antes que se decidam por marcar a ferros quentes os fumadores, os heterossexuais, os católicos e outros, aconselho uma visita a este endereço e enriqueçam-no com endereços de estabelecimentos altamente respeitáveis onde quem fuma o pode fazer, independentemente dos "putos" dos doentinhos a quem o fumo alheio tanto incomoda, e a quem obviamente nem eu nem qualquer outro fumador quer prejudicar.

Afinal de quem é o corpo? É meu! De quem são os pulmões? São meus!
Afinal qual era o argumento para a despenalização da IVG? O corpo é das mulheres não é?
O MEU TAMBÉM É MEU!!!!!!!
E já que não posso carregar as crianças no ventre por razões de género, quem é que me impede de carregar com o tabaco nos pulmões!?!?

http://www.locaispermitidofumar.blogspot.com/

Por falar em castas!

Pegando nos animados argumentos que os meus caríssimos amigos vão dirimindo no post abaixo, gostava de lançar à discussão, uma casta vinícola muito característica do nosso verde branco chamada Pedernã e os seus derivados.
E porque a um bom verde branco não pode faltar, por exemplo, um cozido de bacalhau regado a azeite, que por acaso até foi o meu almoço, antecipando desde já a noite dos reis, “alembrei-me” (do novo léxico da arbitragem portuguesa), entre uma garfada no grão-de-bico e um copo de Verde Branco Casa de Pinhó (passe a publicidade), da nova classe de empedernidos (presumo que sejam personagens derivadas da famosa casta, senão corrijam-me) que grassa no nosso país: os Anti-tabágicos.
Sou desde o dia 1 do ano da graça de 2008 um fora-da-lei. Fumo. Compulsivamente. O mesmo que fumava no segundo anterior à ultima badalada do ano velho. Mas agora não posso. Pelo menos em locais públicos fechados (excepção feita aos casinos que frequenta o Big Boss da ASAE). E nem precisei de acender um cigarro num café com proibição. Sou, porque os media deste país, assim como os empedernidos, me rotularam de tal. Das dezenas de reportagens televisionadas ou escritas com que fomos metralhados sobre o assunto, o denominador comum foi: “Será que a lei está a ser cumprida?”. E porque carga d’àgua não haveria de ser cumprida?!?! Agora por se ser fumador, é-se infractor? Queriam eles, os tais descendentes da casta de Vinho Verde, que todos os selvagens desatassem a fumar em locais proibidos, à revelia da lei, para aí sim, nos poderem rotular com propriedade. F***ram-se! Nem mais…
Afinal tem que puxar de outros galões. E como eu me rio intimamente quando ouço os argumentos dos empedernidos.
Boçalidades e disparates são bradados aos sete ventos, qual eco-terroristas de extrema-esquerda que protestam contra os trangénicos, sem saber bem se trangénico é uma planta ou um traje higiénico!
Falam eles de saúde pública, do direito a estar num café ou restaurante sem serem incomodados pelo fumo dos outros, de civismo! E quando falam de liberdade é que me provocam um orgasmo cerebral. Esquecem-se que para eles terem essas benesses todas, alguns, para não dizer muitos, vão perde-las, vão ser privados da sua liberdade! Mas isso já não interessa! A liberdade deles é que conta. Essa é que tem que valer.
Ladram, quais cães raivosos, que nos aguentaram durante anos a fio, que agora é a vez deles, que não custa nada vir até à porta satisfazer o vício, e depois vão do café até casa que fica a 500 metros, descansadamente sentados no seu automóvel porque está frio para ir a pé! Ou então vão ali ao lado a pé, aquele restaurante de comida rápida, que cada refeição lhes entope mais as veias que 10 anos a fumarem passivamente.
Vociferam os maiores tratados de democracia, leis ambientais, conceitos de liberdade, mas só até ao ponto em que não interfira na vidinha deles.
É que já não há paciência! Se é isto o significado de liberdade, passa a partir de agora, a ser uma palavra riscada do meu dicionário. Porque esta é a deles, não a minha…
E só quando os empedernidos legislarem a obrigação da licença de uso de isqueiro, a proibição de ajuntamentos em locais públicos, ou outra alarvidade do género desta lei anti-tabágica, voltarei a reformular os meus conceitos de liberdade! De preferência, nessa altura, da MINHA liberdade! Até lá, que se f*** a vossa liberdade!

Os Parolos em bicos dos pés!!!!

Comunicados atrás de comunicados, até o "clone" do Sócras, um tais de Silva Pereira,Ministro da Presidência, em conferências de imprensa da empresa do João Lagos, a justificar o cancelamento do Lisboa-Dakar.
Esta bosta enerva um santo, estes gajos não tem mais que fazer? Não seria suposto estarem a fazer algo para o que lhes pagam. Sei lá. Governar o Pais?!
Que porra percebe esse índio de automobilismo?
Ou se calhar estou enganado e só lá esteve para falar dos camelos e do deserto, por causa da convivência, decerto.
Esse aborígene, incomodou-me o almoço, estava nos canais todos, num a vomitar coisas sobre o Dakar, mudo de canal e lá está o animal a falar da Saúde em Portugal.
Ele há gente mesmo mesmo inteligente. Opinam a torto e direito.

Mas há mais: até os desgraçados dos partidos políticos já tomam posição sobre o Lisboa-Dakar.

CDS-PP diz que foi prudente cancelar Lisboa-Dakar 2008
O líder parlamentar do CDS-PP, Diogo Feio, considerou hoje que o cancelamento da edição deste ano do rali Lisboa-Dacar foi «uma medida prudente» da organização.

«É uma medida prudente da organização da prova, tomada por razões de segurança em relação ao que se passa na Mauritânia», afirmou Diogo Feio, em declarações à Lusa.

A edição de 2008, que deveria iniciar-se no sábado em Lisboa e terminar na capital do Senegal a 20 de Janeiro, foi hoje cancelada por razões de segurança.

Em comunicado, a empresa organizadora, Amaury Sport Organization (ASO), anunciou ter decidido cancelar o rali pela primeira vez na sua história após «firmes recomendações» do governo francês nesse sentido.

«Tendo em conta as actuais situações de tensão politica, a nível internacional, o assassinato de quatro turistas franceses, no passado dia 24 de Dezembro, atribuído a um ramo do Al Qaeda, no Magreb islâmico, e acima de tudo as ameaças, directas, lançadas contra a prova, por movimentos terroristas, a A.S.O. não pode tomar outra decisão que não seja a anulação da prova», lê-se no comunicado.

Diogo Feio sublinhou que, face ao «clima difícil» em termos de segurança, o cancelamento foi «pesando os pratos da balança, uma medida cautelar».

Diário Digital / Lusa

04-01-2008 15:00:00


Enfim, como Nós, só,

Orgulhosamente Nós

Por falar em intocáveis...

Entre intocáveis e politicamente inimputáveis, vamos vivendo numa república que cada vez mais parece duas.


1: A das bananas - que é aquela de quem "manda" - onde casmurrice é a palavra de ordem e:


onde se fecham hospitais e serviços de urgência porque o ministro está convencido de que tal é o melhor para o País e nós somos uns ingratos e incultos que ainda não conseguimos perceber o alcance de longo prazo de tais medidas e ainda devíamos era ficar contentes e agradecidos ao grande iluminado que consegue ver vantagens para a população onde todos os demais apenas vêem medidas economicistas;


onde as populações se devem convencer, porque o ministro acha que sim, de que uma ambulância do INEM é melhor que um serviço de urgência;


onde pacientes num serviço de urgência ficam quatro horas sem sequer um médico os ver e acabem por falecer;


onde um ministro, perante a contestação generalizada das populações afectadas dum já ostracizado interior, cada vez mais votadas ao abandono e à lenta agonia do esquecimento por parte do poder central, nada mais consegue retorquir do que acusar os presidentes das câmaras “espoliadas” de propaganda oposicionista.


2: A dos bananas – que vão permitindo que esta pouca-vergonha continue, enquanto no passado, por causa de mioleiras, tenha havido demissões.

E o Salazar?

Nas sábias palavras de uma amigo meu, industrial castigado pelo mercado e pela banca e sobretudo desiludido pela casta dominante: "... o Salazar é que deixou isto bem. Passados quase 40 anos e sem governo nenhum, esta merda ainda se aguenta..."

Aceitam-se comentários.........