Exijo pedido de desculpas formal em tarja de igual medida, colocada na mesma bancada, aquando do próximo jogo.
foto pontapé na lógica
(p.s.: Pedro Varela, como é lógico, estou na brincadeira)
Guimarães, às direitas.
Homens de meia-idade podem ter sexo com a freqüência que quiserem sem aumentar o risco de sofrerem um derrame, afirma uma pesquisa que demorou 20 anos para ser concluída.
O estudo da Universidade de Bristol, na Grã-Bretanha, durou 20 anos e foi realizado com mais de 3.000 homens de 45 a 59 anos.
O resultado da pesquisa mostra que sexo mais freqüente pode reduzir o risco de infartos fatais. De acordo com as conclusões do estudo, a morte súbita causada por problemas de coração é mais comum entre homens que afirmam ter níveis baixos ou moderados de atividade sexual.
Segundo Eoin Redahan, diretor da Stroke Association (Associação de Estudo de Derrames), que patrocinou a pesquisa, derrames acontecem normalmente à noite ou pela manhã. "Como a atividade sexual é normalmente maior nestes períodos, algumas pessoas concluíram que existia uma ligação entre praticar sexo e sofrer derrames. O estudo mostra que não há", afirma Redahan.
Na opinião de Ian Banks, presidente do Fórum Britânico para a Saúde Masculina, "se os homens fizerem exercícios regularmente e tiverem sexo também com regularidade, apesar do fato de que a pressão arterial sobe durante ambas as atividades, a pressão basal (metabolismo básico) vai ser reduzida". Dos homens estudados, um em cada cinco tinha relações sexuais menos de uma vez por mês e um em cada quatro afirmou que mantinha relações pelo menos duas vezes por semana. Durante o estudo, 65 participantes morreram, sendo que 26 sofreram derrames. Apesar de os homens que tinham vida sexual menos intensa terem suas chances de sofrer derrames um pouco reduzidas, a diferença não foi suficiente para comprovar que os que tinham uma vida sexual mais intensa pudessem estar correndo um risco maior.
Uma pesquisa feita por um psicólogo escocês diz que o sexo vigoroso e frequente pode deixar as pessoas sete anos mais novas na aparência. O psicólogo David Weeks e o escritor de artigos científicos Jamie James entrevistaram 95 pessoas que parecem mais jovens do que são. Eles sustentam que o sexo é um fator muito importante na aparência de juventude dessas pessoas. "Tanto quanto qualquer outra atividade física, o sexo é parte importante da vida dessas pessoas desde o final da adolescência até o final da vida deles", colncluíram os pesquisadoes. Sexo frenético pode reduzir o tecido gorduroso e liberar endomorfina, que são analgésicos naturais e reduzem a ansiedade.
O doutor Weeks diz que os casais que fazem sexo pelo menos três vezes por semana parecem até 10 anos mais novos do que a média das pessoas, que faz sexo duas vezes por semana. Ele diz que a responsabilidade dos fatores genéticos na aparência de juventude é de 25%. Segundo o doutor Weeks, a importância do comportamento das pessoas é três vezes mais importante.
As urgências do Hospital da Anadia fecharam por ordem do ministro da Saúde. Ontem morreu um bébé de 2 meses à porta dessas mesmas urgências (fechadas). A sua excelência, o senhor ministro da Saúde, risonho e dirigindo-se a um jornalista, não lhe ocorreu outro comentário que não um: “Se as suas avozinhas ou bisavós não tivessem morrido, ainda hoje eram vivas, certamente“.
Já se demitiu? Não. Já foi demitido? Não. De quem é a culpa? Nossa. Foi este mesmo ministro que, em Julho passado, aconselhou que os medicamentos fora de prazo fossem entregues a “pobres”, como forma de evitar o desperdício.
E assim vai a Saúde em Portugal: de gargalhar em gargalhar, até ao estertor final, à porta de uma urgência fechada…
Pitoresco ou terceiro-mundista?
Nestes dias em que a nossa (portuguesa) confiança já os teve melhores, e em que “é bem” dizer mal do que é nosso, de preferência minimizando-nos enquanto povo por comparação com outros, por vezes é necessário sair da Pátria para que a consideremos um pouco mais.
Recorrentemente usa-se agora a torto e a direito a expressão de que o nacionalismo / patriotismo se cura viajando. Se, para servir alguns interesses a expressão não é mentira, o contrário é tão ou mais válido.
Se não, atentem.
Itália, no que diz respeito à minha actividade profissional, ainda é o País com as principais feiras internacionais. Uma delas, já a caminho da sua 70ª edição, realiza-se bem no norte de Itália, nas margens do Lago di Garda, em Riva del Garda.
Esta região fica a quase 200 kms de Milão, principal aeroporto que serve a zona, já bem perto da Suiça e Áustria.
Costumo dizer, meio a brincar meio a sério, que é mais ou menos como se a antiga feira do sector do calçado português, a MOCAP, se realizasse em Trás-os-Montes.
Os visitantes estrangeiros aterravam em Pedras Rubras – aquele aeroporto que tem o animador nome de um homem que morreu de acidente de avião – e ou alugavam carro ou então eram metidos em autocarros, não em direcção a Matosinhos, mas sim com destino a Vinhais. E tinham de ir felizes da vida, agradecendo muito porque lhes estávamos a proporcionar o usufruto de uma paisagem agradável.
Chegados ao destino, o recinto da feira propriamente dito, não é um. Há um principal, maior que os outros. Mas para além desse, entre o Palácio de Congressos e o Casino do Arco, o recinto afinal, é uma boa meia dúzia. Todos eles oficiais. Que distam seguramente mais de dez quilómetros entre eles. Fora os expositores que não expõem na feira, mas sim em hotéis nas redondezas. Confusos? Agora imaginem lá…
Para não baralhar mais, imaginemos então que o recinto principal é uma labiríntica estrutura P3+1 (três pisos mais um, em que o mais um é o parque de estacionamento do último piso com uma tenda cheia de expositores do Bangladesh, Paquistão, Sri Lanka), com quatro pavilhões por piso.
À esquerda de quem entra ainda há uma tenda onde está uma dezena de expositores portugueses. Para usar um eufemismo, vou apenas dizer que as condições são fraquinhas…
Lá como cá, estava a chover. E bem. Normalmente chuva em Janeiro, para quem está no ramo do comércio a retalho de calçado, é uma bênção. Lá vão sair mais umas botitas, é a primeira reacção do sapateiro. E foi. Mas só até chegar ao parque de estacionamento pago. Nada contra o parque ser pago. O que me causou espécie, foi mesmo os parques serem em terra. Ou melhor, terem sido em terra, no Verão. Agora são lameiros. Se fosse cá, caía o Carmo e a Trindade e ainda levávamos com uma data de terceiro-mundistas.
Lá não. Como é em Itália, a chafurdice tem muito estilo e é pitoresca. Faz-me lembrar uma história que uma professora minha, no Liceu, contou e que girava em torno da falta de beleza das mulheres. Havia uma mulher pobre e pouco bonita, que era feia. Uma ainda menos bonita, mas rica, já era exótica.
Era ver os normalmente super exigentes alemães a comer sanduíches, que não vinham embaladas individualmente, equilibrando a lata de bebida na outra mão, encostados ás paredes, porque mesas, nem vê-las… E eles felizes.
E os ingleses, visceralmente picuinhas, calcorreando estreitos corredores entre stands onde os expositores chineses comiam com as caras enfiadas nas tigelas de massa e arroz… E eles felizes.
Um caso de dois pesos e duas medidas.
O que é certo é que a “nossa” MOCAP, definhou, até morrer no edifício da Alfândega do Porto, numa feira onde havia mais expositores que clientes, depois de ter passado por recintos de feiras com excelentes – à altura – condições, como era o caso do Palácio de Cristal, do Europarque e, claro está, da Exponor.
Lá não. Andam felizes. Se aquela feira fosse cá, já uma ASAE qualquer a tinha fechado.
E o pior é que, mesmo que não se queira, lá se tem de ir. Ainda que não feliz.
Coisas que se aprendem no estrangeiro
Aprendi agora, em Itália, algo da História de Portugal que desconhecia por completo. Há coisas que só mesmo lá fora, num sítio onde as criancinhas desde novas são tão inteligentes que até falam italiano, se pode ficar a saber.
A meio de uma daquelas conversas estúpidas de bar do hotel, entre bebidas de fim de noite, e notando que o barman parecia querer que comunicássemos em inglês, idioma que domino algo melhor do que o faz o nosso Primeiro – ainda que não tenha feito a cadeira de inglês técnico na Independente – o barman, lapidarmente e após constatar que os portugueses, regra geral, até se desenrascam bem no inglês, vai buscar a explicação para esse “jeito” ao facto de termos sido uma colónia inglesa. Ora toma.
Enquanto o meu irmão lhe tentava explicar que talvez ele se tivesse baralhado, e confundido o Tratado de Methuen com colonização e que do Reino Unido nós só éramos aliados e que, volta e meia, lhes ganhávamos em jogos épicos de futebol, ele contrapunha com o livro de História que tinha estudado na escola. E que tinha a certeza absoluta. E que até os ingleses são os turistas que vêm em maior número para Portugal, logo, fomos colónia.
Apetece dizer, parafraseando Scolari: E o burro sou eu?
Aberto da Austrália tem cabeças-de-chave definidos | |
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«É uma medida prudente da organização da prova, tomada por razões de segurança em relação ao que se passa na Mauritânia», afirmou Diogo Feio, em declarações à Lusa.
A edição de 2008, que deveria iniciar-se no sábado em Lisboa e terminar na capital do Senegal a 20 de Janeiro, foi hoje cancelada por razões de segurança.
Em comunicado, a empresa organizadora, Amaury Sport Organization (ASO), anunciou ter decidido cancelar o rali pela primeira vez na sua história após «firmes recomendações» do governo francês nesse sentido.
«Tendo em conta as actuais situações de tensão politica, a nível internacional, o assassinato de quatro turistas franceses, no passado dia 24 de Dezembro, atribuído a um ramo do Al Qaeda, no Magreb islâmico, e acima de tudo as ameaças, directas, lançadas contra a prova, por movimentos terroristas, a A.S.O. não pode tomar outra decisão que não seja a anulação da prova», lê-se no comunicado.
Diogo Feio sublinhou que, face ao «clima difícil» em termos de segurança, o cancelamento foi «pesando os pratos da balança, uma medida cautelar».
Diário Digital / Lusa
04-01-2008 15:00:00
Entre intocáveis e politicamente inimputáveis, vamos vivendo numa república que cada vez mais parece duas.
1: A das bananas - que é aquela de quem "manda" - onde casmurrice é a palavra de ordem e:
onde se fecham hospitais e serviços de urgência porque o ministro está convencido de que tal é o melhor para o País e nós somos uns ingratos e incultos que ainda não conseguimos perceber o alcance de longo prazo de tais medidas e ainda devíamos era ficar contentes e agradecidos ao grande iluminado que consegue ver vantagens para a população onde todos os demais apenas vêem medidas economicistas;
onde as populações se devem convencer, porque o ministro acha que sim, de que uma ambulância do INEM é melhor que um serviço de urgência;
onde pacientes num serviço de urgência ficam quatro horas sem sequer um médico os ver e acabem por falecer;
onde um ministro, perante a contestação generalizada das populações afectadas dum já ostracizado interior, cada vez mais votadas ao abandono e à lenta agonia do esquecimento por parte do poder central, nada mais consegue retorquir do que acusar os presidentes das câmaras “espoliadas” de propaganda oposicionista.
2: A dos bananas – que vão permitindo que esta pouca-vergonha continue, enquanto no passado, por causa de mioleiras, tenha havido demissões.